terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Depois de algum tempo

se pegou pensando sobre o que havia feito da própria vida. Coisa que faz todo ano, umas três vezes pelo menos, especialmente nesta data.

Queria fazer coisas, muitas coisas, mas o tempo parecia não cooperar. E quanto mais priorizou uma, mais as outras ficaram de lado.

Focou: hora nos amigos, hora na família, hora nos estudos e na carreira. Quis viver como se não houvesse amanhã, mas tinha os bolsos forrados de planos.

Mesmo parecendo que muito tempo havia passado, em apenas um piscar refez todos os seus passos. E foi por isso manteve os olhos bem abertos. Com medo que, da próxima vez que os fechasse, se passassem mais 22 anos.

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