Ela sentou no mesmo banco que ele, mas ainda mantendo distância.
Ele olhou e sorriu, sem saber que sorria. Com tantos outros bancos vagos, ela sentou logo no mesmo. Mas longe o bastante para não demonstrar arrependimento.
Ela havia errado, havia exagerado, e agora sabia disso. Que havia feito besteira. Mas seu orgulho era demais para pedir desculpas.
Ele notou o arrependimento no olhar dela. Notou os braços que se abraçavam por não saber o que fazer. Notou principalmente o cabelo, que ela tanto cuidava, desarrumado.
Ela levantou os olhos e encontrou os dele em resposta. Abriu a boca, mas a voz nem da garganta saiu.
Ele riu, sem malicia. Moveu um pouco para o lado e passou o braço por cima dos ombros dela.
Ela enfiou o rosto na camisa dele, o abraçou, e chorou.
Eles ficaram ali. Pouco tempo ou muito tempo, eles discordariam. Ele descreveria como minutos. Ela, como horas.
Até que, ainda rindo, ele afastou o abraço dela e se levantou. Tirou a carteira do bolso e caminhou pelo parque. Um pouco envergonhado por dar o braço a torcer.
Ela ganhou. E sabia disso. Limpou as lágrimas e continuou sentada. Comemorando enquando assistia seu pai procurar outro balão para comprar.
A batalha dos Deuses – O jogo
Há 4 semanas
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirA gente toda romântica aqui, imaginando uma trilha sonora FERA tipo Love Story Theme e...
ResponderExcluirRÁ-PEGADINHA-DO-MALANDRO!
E que pegadinha FOFA!
=)
vicke vaporubb
ki legal risos)...eu pensando que era ...Eu te amoooooooooo
ResponderExcluir